quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Imagens raras do velhinho Hubble

Nebulosa da Borboleta


Essa aparente serenidade esconde uma gigantesca caldeira de gás a mais de 20.000°C e que rasga o espaço a incríveis 900.000 Km/h, velocidade suficiente para ir da Terra à Lua em apenas 24 minutos! A foto é uma das imagens captadas pela câmera WFC3 do telescópio espacial Hubble, instalada há um ano durante a missão STS-125 do ônibus espacial e é o principal instrumento no estudo da energia e matéria escura, formação das estrelas e descoberta de galáxias extremamente remotas. 

A cena retrata a nebulosa planetária NGC 6302, também chamada de Nebulosa da Borboleta, localizada a 3.800 anos-luz, no interior da constelação do Escorpião. No centro da nebulosa jaz uma estrela moribunda, que em seus anos de esplendor já foi cinco vezes mais massiva que nosso Sol, mas que após seu colapso há mais de 2.000 anos, expulsou suas camadas externas em direção ao espaço, formando uma reluzente trilha de gás que agora brilha na forma de uma gigantesca esteira de radiação ultravioleta, responsável por sua aparência. 


O remanescente da estrela central não pode ser observado, escondido por um anel circular de poeira visto na cena como a faixa negra que dá forma ao corpo da borboleta. O cinturão mais grosso consiste no fluxo de gases e forma o clássico padrão em forma de ampulheta, visto na maioria das nebulosas planetárias. 


A cena captada pelo telescópio Hubble revela a complexa história de ejeções de NGC 6302. Antes de colapsar, a estrela evoluiu para uma gigantesca gigante vermelha, quando seu diâmetro ultrapassou em 1.000 vezes o tamanho do nosso Sol. Nesse ponto a estrela perdeu suas camadas externas, que foram ejetadas ao espaço. Parte desse gás foi lançado do equador estelar a aproximadamente 30.000 Km/h, criando o anel de poeira central. 


Em seguida, outros gases foram lançados perpendicularmente ao anel e produziram o padrão alongado das "asas da borboleta". Finalmente, um vento solar extremamente rápido forçou a esteira de partículas a se deslocar a mais de 2.000.000 Km/h pela estrutura das "asas", colaborando para modificar sua forma. 


A borda da nebulosa é formada pela luz emitida pelo nitrogênio, o mais frio dos gases visíveis na imagem. De acordo com os cientistas, a temperatura na superfície da estrela é de aproximadamente 220.000°C, o que faz dela uma das mais quentes da Via-Láctea. De ponta a ponta, a nebulosa mede 2 anos-luz de comprimento, o equivalente a 18 trilhões de quilômetros.



* Trecho extraído de texto postado por Lawrence Paiva 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vida e Obra de Loreena McKennitt


Loreena Isabel Irene McKennitt (Morden, 17 de fevereiro de 1957) é uma conceituada cantora canadense. Compositora, pianista e harpista, além de muitos outros dotes artísticos, é conhecida pelo seu estilo de música caracterizada por influência new age e celta eclético - com fortes tendências do Médio Oriente. A artista é bem conhecida por seus vocais de sopranos. Filha de Jack e Irene McKennitt, ela é de ascendência irlandesa e escocesa. Como muitas crianças, demonstrou na infância um grande interesse por música. Foi então que ela iniciou-se na formação musical e estudou piano clássico por 10 anos e canto durante 5. Nos anos 70, já se apresentava em clubes de música e em espetáculos musicais.



Em 1981, Loreena mudou-se para Stratford, Ontario, onde trabalhou como compositora, atriz e cantora no Festival Shakespeareano do Canadá e é onde ela reside atualmente. Seu primeiro álbum Elemental, foi lançado em 1985, e atraiu a atenção mundial por ser um auto-trabalho. Seguiram-se To Drive the Cold Winter Away em 1987, Parallel Dreams em 1989, The Visit em 1991, The Mask and Mirror em 1994, The Winter Garden em 1995 e The Book of Secrets em 1997.



Loreena juntou à cultura celta elementos da música oriental, introduzindo um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos, aliados aos sons eletrônicos obtidos através de sintetizadores. Somado a isto, vocais diáfanos que remetem a eras indefinidas. O resultado desta mistura é o sucesso da canadense. Sua música The Mummer's Dance, foi um sucesso generalizado - que recebeu consideráveis prêmios e se destacou nas rádios estadunidenses.



Seu primeiro álbum completo An Ancient Muse, trabalhado em estúdio por nove anos, foi lançado em novembro de 2006. Todos os seus trabalhos sempre foram idealizados por custeio próprio e sob a marca da produtora Quinlan Road, produtora administrada pela própria Loreena. A Quinland Road não é tão famosa como produtora musical, já que tem apenas como instrumentista e artista a própria Loreena. 



Mesmo tendo criado este selo para distribuir seus cds e expandir suas fronteiras, Loreena se associou a Warner que divulgou seu quarto álbum, The Visit, em 31 países. O sucesso foi tanto que Loreena recebeu disco de platina dupla no Canadá, vendeu mais de 800 mil cópias em outros países, sendo que 2 milhões foram só nos Estados Unidos. Em países como Austrália, Nova Zelândia, Itália e Espanha, Loreena ganhou disco de ouro. Mostrando assim que a gravadora de uma única artista é um sucesso que já vendeu mais de 4 milhões de álbuns em mais de 40 países.


Em 1993, sua música tornou-se mais conhecida, época esta em que Loreena excursionou pela Europa, acompanhando Mike Oldfield. Em 1995 sua versão da música Bonny Portmore foi tema de destaque do filme "Highlander 3", provocando assim um grande aumento nas vendas ocasionado pelos fãs do filme. Sua música também foi destaque nos filmes "Soldier e Jadie," mas foi no filme "The Mists of Avalon'" que Loreena alcançou maior notoriedade quando algumas de suas músicas foram selecionadas como parte da trilha sonora da obra, na qual o tema principal era The Mystic's Dream, música da própria Loreena.



Vale ressaltar que o filme recebeu uma indicação ao Oscar de melhor trilha sonora. A série televisiva 'Roar' também teve como trilha as músicas de Loreena. Em 1998, três pessoas próximas a Loreena, entre elas seu noivo, morrem em um acidente de barco na "Georgian Bay", afetando -a profundamente, o que a fez fundar a "The Cook-Rees Memorial Fund For Water Search And Safety". 
No mesmo ano lançou um álbum ao vivo de duas de sua apresentações, uma 'Ao Vivo em Paris' e a outra 'Ao Vivo em Toronto', intitulado Live in Paris and Toronto. E reverteu todos os lucros para a fundação. 


Após esse álbum, Loreena não quis publicar nenhum outro álbum até recentemente em 2006, quando lançou An Ancient MuseEm julho de 2004 o Governador Geral Adrienne Clarkson condecorou Loreena com a Ordem do Canadá, a mais prestigiada ordem para civis. Quase uma década após ter lançado An Ancient Muse, ela retornou em grande estilo gravando o álbum Nights from the Alhambra - verdeira super-produção, lançado em 2007. Foi gravado ao vivo em setembro de 2006 em Granada, Espanha, no complexo de Alhambra, palácio de Carlos V.



Outros Posts serão veiculados no Blog, divulgando canções da Bruxa Cancioneira (a ela me refiro assim, com o mais profundo respeito) que conheci e me apaixonei - pois escutando suas obras sonoras, sempre acabo transportado por um território de passado, brumas e névoas. Por outras vezes, suas melodias conseguem me transportar para o Oriente ou mesmo Bosques encantados que os Mitos sempre contam.



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Simulação galáctica poderá resolver mistério da matéria escura



Os cientistas acreditam que a matéria escura representa 85% da massa do Universo. Mas como cientistas não convivem muito bem com o termo "acreditam" e estão sempre buscando "evidências" um pouco mais concretas, eles se juntaram em um projeto internacional, chamado Consórcio Virgem, no qual usaram uma simulação de computador numa escala sem precedentes para "recriar" a evolução de galáxias similares à Via Láctea.

"Vendo" a matéria escura

A simulação permitiu que os astrônomos e cosmologistas "vissem" os raios gama emitidos pela matéria escura - o que torna muito mais fácil a busca pela sua observação direta - que agora poderá ser dirigida para os pontos mais prováveis onde ela poderá ser detectada. Eles esperam que essa observação direta possa ser feita pelo Telescópio Fermi, da NASA.

Os cientistas estavam de olho nos chamados halos, auréolas provavelmente formadas exclusivamente por matéria escura. Esses halos circundam as galáxias, podendo conter uma massa até um trilhão de vezes maior do que a do Sol.

As simulações mostraram ainda como essas auréolas de matéria escura crescem através de uma série de violentas colisões e fusões entre aglomerados muito menores de matéria escura que emergiram do Big Bang.

Enigma invisível

Os pesquisadores descobriram que os raios gama produzidos quando as partículas colidem em áreas com alta densidade de matéria escura podem ser mais facilmente detectados em regiões na Via Láctea nas proximidades do Sol na direção geral do centro da galáxia.

Agora, eles querem que o Telescópio Fermi seja apontado na direção indicada por eles. "A busca pela matéria escura tem dominado a cosmologia por muitas décadas. Ela poderá brevemente chegar ao seu destino," afirma o pesquisador Carlos Frenk. "Resolver o enigma da matéria escura será uma das maiores descobertas científicas do nosso tempo," profetiza.

Bibliografia

Prospects for detecting supersymmetric dark matter in the Galactic halo
V. Springel, S. D. M. White, C. S. Frenk, J. F. Navarro, A. Jenkins, M. Vogelsberger, J. Wang, A. Ludlow, A. Helmi
Nature Physics
06 Nov 2008
Vol.: 456, 73 - 76
DOI: 10.1038/nature07411

domingo, 10 de outubro de 2010

Sobre os Crop Circles...



Introdução

Os Círculos nas Plantações (Crop Circles) são padrões geométricos que vêm surgindo em plantações de cereais em todo o mundo desde o fim da década de 70. Embora o fenômeno se concentre na Inglaterra - dois terços dos círculos foram descobertos em campos ingleses - estas formações já foram observadas em vários outros países como EUA, França, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia. O nome do fenômeno se encontra um tanto envelhecido pelo tempo, pois nem todas as formações conhecidas são circulares nem apareceram exclusivamente em plantações, já tendo sido observadas sobre neve, areia e sobre a superfície de lagos congelados.

Dos círculos ingleses, 80% (esta estatística varia de acordo com a fonte e o critério de contagem) foram produzidos no Sul da Inglaterra em uma área denominada "Triângulo Místico", cujos vértices seriam os sítios de Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. Este fato por si só já bastaria para conferir ao fenômeno uma atmosfera mística, mas, além disso, é muito freqüente estarem associados à descoberta dos círculos relatos de sons estranhos, luzes coloridas e aparição de OVNIs.

Os círculos nos campos permaneceram um mistério sem pistas até 1991, quando dois aposentados ingleses, Doug Bower and Dave Chorley, admitiram ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos cerealogistas (como são conhecidos os investigadores dos círculos) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. 


Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categoricamente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de orgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, o serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos

Para os cerealogistas, a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público. Atualmente, os pesquisadores já contam mais de 10.000 círculos observados desde meados dos anos 70 (outra estatística que varia bastante de acordo com o critério de contagem). De lá para cá, os círculos se tornaram maiores, mais complexos e se espalharam pelo mundo. Atualmente o fenômeno vive um momento só comparável ao início da década de 90.

O que dizem os caçadores de círculos?

Como seria de se esperar, os estudiosos dos fenômenos dos círculos nos campos, como os demais estudiosos de assuntos paranormais (onde por paranormal entenda-se o que está fora dos limite da experiência normal) são de composição mista, variando desde o estudioso que utiliza pelo menos um mínimo de aparato científico até o mais evidente charlatão que mistura este fenômeno num enorme caldeirão místico onde já estão artes divinatórias (existem "cartas de oráculo" baseadas nos círculos), médiuns, curandeiros, fantasmas, etc.

A maioria dos cerealogistas reconhece que vários do círculos foram e continuam sendo feitos por pessoas com intenções variadas, que iriam desde a simples vontade de aparecer até a tentativa deliberada de desacreditar o fenômeno, mas acreditam que a maior parte dos círculos possuem características que não poderiam ser reproduzidas por seres humanos. Seriam elas:

(1) Presença de quantidades anormais de radiação eletromagnética;

(2) Hastes das plantas dobradas e não quebradas;

(3) Alterações biofísicas nas plantas;

(4) Aparelhos elétricos e magnéticos como câmeras, bússolas e celulares que não funcionam no interior dos círculos.


Outras características menos comuns relatadas por testemunhas incluem alterações do espaço-tempo no interior dos círculos (documentadas por fotografias (!?) e relógios que param), depósitos microscópicos de material de meteoritos e sensações de desconforto, como tonturas e vômitos, no interior dos círculos.

Uma vez descartada a hipótese de que TODOS os círculos tenham sido feitos por seres humanos, há (ou houve) pelo menos três teorias sobre quem estaria criando os círculos "genuínos":

(1) Os Círculos são criados por extraterrestres ou "inteligências superiores";

(2) Os Círculos são criados pela própria Terra, que seria uma entidade viva (chamada de Gaia) provavelmente através de vórtices de vento ou plasma;

(3) Os Círculos são criados espontaneamente por uma espécie de força geo-magnética;


As duas últimas hipóteses parecem ter sido abandonadas recentemente devido ao aparecimento em agosto de 2001 de duas formações bastante especiais: uma retratando uma face humana (ou extra-humana) e outra reproduzindo o código transmitido ao espaço em 1974 pelo radio-telescópio de Arecibo como parte do programa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). É geralmente aceito que estas formações exigiram uma entidade criadora com algum grau de inteligência.

Mais importante do que quem poderia estar fazendo os círculos é como eles estão sendo feitos. Sobre isso os pesquisadores tem menos pistas, ou menos campo para especular. O que se sabe é que quase a totalidade dos círculos foi criada da noite para o dia, embora existam alguns poucos relatos de círculos (pouco críveis mesmo entre os estudiosos) que parecem ter sido criados em questão de minutos ou até mesmo segundos.


A teoria dos vórtices de vento ou "energias de plasma" como um fenômeno meramente meteorológico esteve muito em voga durante o início do fenômeno, mas não pôde dar conta da complexidade crescente dos círculos ao longo dos anos

Em julho de 2001 o Dr. Eltjo Haselhoff publicou um trabalho no jornal "Physiologa Plantarum" onde concluiu que as modificações estruturais supostamente sofridas pelas plantas no interior dos círculos poderiam ser explicadas por "bolas de luz" aquecendo o campo (bolas de luz costumam ser observadas em conjunção com os círculos). Sobre a natureza destas bolas e como elas fariam para aplainar as plantas ainda não há hipóteses.

Não sabendo quem e, menos ainda como, o porquê os círculos são formados tem mais opções. É geralmente aceito que alguém ou alguma coisa está tentando comunicar algo. Assim muitos vêem na geometria intricada dos círculos uma linguagem através da qual se transmite uma variedade de complexas informações tais como figuras de animais e insetos, símbolos representando deuses e deusas, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, arquétipos cósmicos, circuitos elétricos, dispositivos espaciais, símbolos astronômicos e astrológicos e até mesmo "insígnias do povo das estrelas".

Uma pista para a suposta mensagem e seus supostos autores pode estar na localização dos círculos. Há quem sustente que a região em que a maioria dos círculos está localizada é um chacra da Terra (no homem um chacra seria o ponto onde a alma está presa ao corpo) e que tal local é "um portal para energias cósmicas onde o véu entre as dimensões é muito tênue" (algo como "As Brumas de Avalon"). 


Estes estudiosos afirmam existirem fortes evidências que os círculos são na verdade símbolos representando chacras humanos. Segundo esta interpretação, a formação do Castelo de Barbury, um dos círculos mais famosos, é associado "a estrutura etéria de Gaia, a mãe Terra". Outra formação, a Roda Dármica, estaria, segundo os mesmos peritos, relacionada ao desenvolvimento espiritual do homem. 

Existem ainda aqueles que relacionam o aparecimento dos círculos a sonhos e outros correlacionam suas mensagens ao livro do Apocalipse. Em www.greatdreams.com, o autor vai um pouco mais longe e correlaciona os círculos nos campos com o atentado de 11 de setembro.

Independente de quem, como e por quê, de forma quase unânime os pesquisadores acreditam haver algum tipo de conspiração envolvendo os governos de vários países, incluindo o Vaticano, para tentar abafar a verdade sobre os círculos, seja ela qual for. Segundo eles, algumas pessoas, com o apoio da mídia, estariam sendo pagas para fazer círculos ou para assumir a autoria de círculos que não fizeram com o propósito de ridicularizar o fenômeno e os pesquisadores, mantendo a verdade oculta.

O que dizem os céticos?

A opinião dos céticos é simples: todos os círculos encontrados até hoje, foram feitos por homens. Provas e documentação neste sentido não faltariam. Um dos principais argumentos dos cerealogistas é de que os círculos mais complexos já encontrados - como o Triple Julia Set - não poderiam ser feitos pelas pessoas que os assumiram, simplesmente porque não haveria tempo para isso (as noites de verão inglesa tem apenas 4 ou 5 horas). Entretanto vários grupos já fizeram círculos de extrema complexidade diante de câmeras para programas de televisão em até 4 horas.

Um dos grupos mais famosos de fazedores de círculos ingleses entitula-se "The Circlemakers" e é formado por Rod Dickinson, Jonh Lundberg, Wil Russel e Rob Irving. Seu site www.circlemakers.org contém extenso material sobre todo o fenômeno, entendido por eles como um fenômeno cultural e não místico. 


Neste local pode-se encontrar um guia das técnicas e materiais utilizados para a construção dos círculos, detalhes (como explicações de como é a brisa batendo nas fitas usadas para marcação que gera os sons estranhos relacionados aos círculos) e dicas, tais como a escolha do melhor local, onde estacionar o carro durante a noite e especialmente como enganar os cerealogistas fazendo o círculo parecer "genuíno".

Sobre as alegadas transformações sofridas pelas plantas no interior dos círculos, os céticos dizem que o único estudo sério até o momento, conduzido pelo biofísico Dr. Levengood possui sérias falhas na maneira como foi conduzido e que suas interpretações dos resultados são tendenciosas (Levengood afinal é defensor da teoria que os círculos são criados por vórtices de plasma). Segundo Joe Nickel, pesquisador do CSICOP (Committee for Scientific Investigation of Claims of the Paranormal), a única conclusão a que o Dr. Levengood chega em seu artigo é de que existe uma correlação entre as alterações celulares e estruturais das plantas e a sua posição no interior do círculo. 


O problema é que correlação não implica em causalidade como provou o matemático John Allen Paulos ao mostrar, por exemplo, que existe correlação entre a habilidade matemática e o número do sapato de um grupo de estudantes ("Statistics Often Misused to Cite Links as Causes," Lexington Herald-Leader (Lexington, Ky.), January 5, 1995.).


* Fonte: Projeto Ockham - http://www.projetoockham.org/

sábado, 2 de outubro de 2010

O Que seriam os Crop Circles ?










Crop Circle em Windmill Hill, próximo de Avebury Trusloe, Wiltshire. Registrado em 06 de Agosto/2009







Crop Circle Yin Yang em West Kennett, perto de Avebury, Wiltshire. Registrado em 21 de Junho/2009 (acima)



Crop Circle que materializou-se entre os dias 
02 e 03 de Agosto de 2004 (acima)



Você ainda acredita que tal fenômeno seja concebido por 
mãos humanas? A grande questão é: 
tal perfeição poderia ser elaborada numa madrugada apenas


Crop Circle confirmado em 05 de Julho/2009 em Silbury Hill - segundo especialistas, representa a divindade asteca Quetzalcoatl (acima).


Crop Circle Below visto em Milk Hill, 
próximo de Alton Barnes, datado de 21 Junho/2009



Corp Circle registrado em Waylands Smithy, Oxfordshire, 
em 09 de Agosto/2005



Crop Circle em Morgans Hill, próximo a Bishop Cannings, Wiltshire. registrado em 02 de Agosto/2009 












Crop Circle de Wayland's Smithy - 
Long Barrow, 2009 (ao lado)



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Raio-X mostra detalhes de nebulosa no espaço



Novos estudos com o observatório de raios-X Chandra explicam como surgiu uma das mais estudadas regiões formadoras de estrelas. Localizada a cerca de 5 mil anos-luz da Terra, a nebulosa Rosette possui três grandes aglomerados de estrelas, chamados clusters. Um deles, o do centro, é mais cheio, enquanto outros dois laterais são mais dispersos. Dados do Observatório de raio-X Chandra aparecem em vermelho e ressaltados por uma linha branca.

Já os dados ópticos (roxo, laranja, verde e azul) mostram grandes áreas de gás e poeira, incluindo pilares gigantes que sobraram na região depois que a intensa radiação das estrelas de grande massa erodiu o gás mais difuso. Um estudo recente do cluster do lado direito da imagem, chamado de NGC 2237, fornece a primeira análise das estrelas de pouca massa na área. Previamente, somente 36 desses jovens corpos haviam sido descobertos - mas o Chandra aumentou esse número para 160.

Ao combinar uma série de análises de raios-X com estudos anteriores, os pesquisadores concluíram que o cluster central se formou primeiro. Em seguida, veio a expansão da nebulosa Rosette, o que disparou a formação dos dois clusters vizinhos - incluindo o NGC 2237.

Galáxia anular descoberta em 1950 ainda espera explicação




Desde que foi descoberta por Art Hoag em 1950, esta galáxia anular, apelidada simplesmente "Objeto de Hoag", fascina os astrônomos, que buscam entender sua estrutura: afinal, trata-se de apenas um objeto ou de dois?

Por fora há um anel dominado por estrelas azuis brilhantes, enquanto que, praticamente no centro, há uma bola de estrelas mais avermelhadas que provavelmente são muito mais antigas que as da periferia. Entre ambas as estruturas há uma lacuna que parece totalmente escura.

De acordo com a Nasa, o processo de formação do Objeto de Hoag ainda é desconhecido, embora outras estruturas já tenham sido encontradas e classificadas, coletivamente, como galáxias anulares.

Hipóteses para o surgimento desses objetos vão desde uma colisão entre galáxias à atração gravitacional de uma barra central que teria desaparecido com o tempo.

A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2001 e revela detalhes que não haviam sido observados antes. O Objeto de Hoag tem cera de 100.000 anos-luz de diâmetro e fica a 600 milhões de anos-luz da Terra. Visível na lacuna há outra galáxia anular, que provavelmente está muito mais afastada.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis


Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada 'zona habitável' de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia. A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo.

O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vezes e 4,3 vezes a massa da Terra e um raio até 50% maior que o terrestre, diz, por meio de nota, um dos autores da descoberta, Paul Butler, da Pesquisa de Exoplanetas Lick-Carnegie. A gravidade na superfície deve ser de menos que o dobro da terrestre.

O planeta fica bem perto de sua estrela - a distância que o separa dela é apenas 14% da que separa a Terra do Sol -, mas como Gliese 581 é muito mais fraca que o Sol, tem uma zona habitável que começa e termina a uma distância muito menor de sua superfície. Os autores da descoberta, descrita no Astrophysical Journal, especulam que o planeta pode ter uma face permanentemente voltada para sua estrela. Trata-se do mesmo fenômeno que ocorre na Lua, que apresenta sempre o mesmo lado para a Terra. Se esse for o caso, Gliese 581g teria um lado extremamente quente e o outro, completamente congelado, com uma faixa potencialmente habitável na linha que separa os hemisférios quente e frio.

Gliese 581g não é o primeiro planeta encontrado dentro da zona habitável dessa estrela: outro mundo, Gliese 581d, descoberto em 2007, tem a maior parte de sua órbita dentro dessa região do espaço. No entanto, Gl 581d tem sete vezes a massa terrestre, o equivalente a metade da massa do planeta gigante Urano. A despeito disso, no ano passado a revista australiana Cosmos coletou mensagens para serem enviadas ao espaço na direção desse planeta, na esperança de que seres vivos de lá, caso existam, sejam inteligentes e possam reconhecer o sinal da Terra.

A estrela também abriga um dos planetas extrassolares de menor massa, Gliese 581e, com 90% mais massa que a Terra. Mas Gl 581e fica muito perto do astro - a distância que o separa da estrela é de apenas 3% da que existe entre a Terra e o Sol. Com os dois novos planetas encontrados, a estrela agora passa a ter seis mundos conhecidos. De acordo com a nota dos autores da descoberta, o sistema da estrela Gliese 581 sugere que a proporção de estrelas da Via Láctea com planetas potencialmente habitáveis pode ser maior do que se pensava, chegando a algumas dezenas de 1%.

Pode parecer pouco, mas o total de estrelas da galáxia é estimado como algo entre 200 bilhões e 400 bilhões - se 20% delas tiverem pelo menos um planeta habitável, haveria de 40 bilhões a 80 bilhões de mundos onde a vida poderia florescer. Até hoje, foram descobertos cerca de 490 planetas localizados fora do Sistema Solar.


Fonte: www.estadao.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Imagens raras do velhinho Hubble - 8


Nebulosa do Ovo

A Nebulosa do Ovo encontra-se a uma distância de 3.000 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta nebulosa está entrando na fase de nebulosa planetária e no seu centro encontra-se uma estrela cujo combustível nuclear se esgotou. Agora, a estrela ejeta as suas camadas mais externas, enquanto se transforma numa anã branca. Uma cintura de poeira muito espessa, que atravessa a imagem na diagonal, impede que se veja diretamente a estrela central.

Mas feixes gêmeos de luz escapam da estrela escondida por outras direções e iluminam a poeira, tal como lanternas numa sala cheia de fumo. A poeira, que reflete a luz da estrela, forma uma estrutura de anéis concêntricos à volta da estrela que se estende por mais de um décimo de ano-luz. A poeira reflete luz de forma que só ondas de luz que vibrem segundo uma determinada orientação são refletidas na nossa direção, dando origem ao efeito conhecido por polarização.

Esta imagem é uma composição de exposições obtidas com diferentes filtros de polarização, e as cores são uma codificação dessas diferentes orientações. O estudo da luz polarizada permite inferir propriedades físicas da poeira, assim como a localização exata da estrela central.

Imagens raras do velhinho Hubble - 7



O telescópio espacial Hubble observou um gigantesco "olho" celeste, conhecido como nebulosa planetária NGC 6751. Brilhando na constelação de Áquila, a nebulosa é uma nuvem de gás ejetado vários milhares de anos atrás de uma estrela quente visível no seu centro.

As cores vermelha e cor-de-laranja correspondem às zonas mais frias e estas tendem a situar-se em longos filamentos radiais que divergem a partir da estrela central, bem como num anel exterior circundando toda a nebulosa. A origem destes filamentos frios é ainda desconhecida. O diâmetro da nebulosa é cerca de 600 vezes o tamanho do Sistema Solar. Seu diâmetro é espetacular: 0,8 ano-luz (1,2 trilhão de quilômetros).


* Extraído do blog http://imagensdouniverso.blogspot.com 
[Autor Lawrence Paiva]

sábado, 25 de setembro de 2010

Ousada Teoria Sobre a Origem do Homem


A ausência de entendimento entre dois segmentos criou um abismo social que divide os homens, no que diz respeito à verdade sobre sua própria origem. Além do fato de que tanto a ciência quanto a religião se tornaram instrumentos de poder para grupos interessados em dominar as grandes massas populares. Sistematicamente, os dois têm ocultado ou distorcido, ao longo da historia, informações sobre a origem do homem no planeta. No campo científico, homens como Charles Darwin, induziram a humanidade a acreditar que o homem evoluiu progressivamente e naturalmente de um tipo de antropóide que teria sofrido mutações, assim como outras diversas espécies de animais, para se adaptarem as mudanças geofísicas sofridas pela Terra no passado.

Até aí tudo coerente, porém Darwin, precipitadamente concluiu que os seres poderiam sofrer qualquer transformação para se adaptarem. Para ele um lêmur voador poderia se transformar em um morcego, sobre uma determinada circunstância: - "Não vejo qualquer dificuldade em acreditar na possibilidade de que a seleção natural possa desenvolver a membrana no lêmur voador, até transformá-la num verdadeiro membro alado, à semelhança do que deve ter ocorrido com o morcego." Seguindo essa linha de pensamento ele concluiu que um símio poderia ter perdido os pêlos, a cauda, ter erguido a coluna vertebral, ficado inteligente e se tornado homem de maneira natural. Sem o que Sitchin chamaria de "intervenção genética externa".


Atualmente o Darwinismo também tem sido chamado de "teoria da origem inferior das espécies". A antítese ao "evolucionismo" de Darwin é a "teoria da origem superior das espécies", uma variação da teoria criacionista, baseada nas descobertas de fósseis humanos descomunais e outros sem-número de achados arqueológicos encontrados em várias partes do mundo, que confirmam que humanóides gigantescos já habitaram esse planeta, num passado remoto. Zecharia Sitchin, tem dedicado sua vida a eliminar o abismo existente entre o conhecimento religioso e o científico, a respeito desse assunto e tem provado que as duas teorias têm os mesmos dados em comum, porém obtidos de maneiras diferentes, em épocas diferentes e transmitidos de modo diferente.


Esse abismo, a verdade sobre a criação do homem na Terra, seria a verdade oculta sobre o "Adão" bíblico e sobre o "elo perdido" biológico, enquanto homens primordiais da Terra. Sitchin, termina preencheu essa lacuna, traduzindo o conhecimento sumério e revelando que a raça humana atual foi criada através de experiências genéticas por uma avançada raça de humanóides alienígenas num passado remoto. "Adão" (do sumério "Adapa", "raça primordial" e "Adamo", o "homem primordial") e o "elo perdido" seriam exatamente o mesmo ser, criado através da manipulação genética do primata hominídeo, original da Terra.


Em um breve resumo da cosmogonia suméria, na tradução de Zecharia Sitchin, o homem foi criado pelos gigantes extraterrestres Anunnaki, do planeta Nibiru, que devido ao desgaste no seu ecossistema, decidiram iniciar um processo de colonização no nosso planeta, com o objetivo de extrair recursos minerais terrenos, para solucionar seus problemas naturais. Em aproximadamente 445 mil a.C., os primeiros Anunnaki chegam à Terra, liderados pelo mega-cientista ENKI e montam a base de operações ERIDU (a "distante morada construída"), ao norte do Golfo Pérsico, com o objetivo de explorar ouro no fundo das águas. O ouro não possuía valor monetário para os Anunnaki. O metal seria processado e utilizado sob a forma de partículas em suspensão para proteger a atmosfera de seu planeta natal, deteriorada pelos excessos tecnológicos daquela raça.


Em tempos atuais, as janelas dos ônibus espaciais norte-americanos recebem uma fina camada de partículas de ouro, para proteger os astronautas da radiação solar. Todavia, ENKI não obteve sucesso na exploração das águas do golfo, então uma segunda expedição, liderada pelo seu meio-irmão, ENLIL, vem à Terra e monta uma base de operações onde hoje se situa o Zimbábue, na África, para explorar o ouro em minas subterrâneas. Livre das obrigações com a mineração, ENKI e seu grupo de Anunnaki, transforma a região do Golfo Pérsico, em um complexo operacional.


Por volta de 400 mil a.C., já existiam sete bases no sul da Mesopotâmia, além de um espaço-porto num local chamado Sippar e um centro de controle da missão, chamado Nippur, além dos centros metalúrgico e médico. Todavia, apesar do sucesso nas minas africanas, o trabalho de mineração era rejeitado pelos Anunnaki comandados por ENLIL, que na realidade eram astronautas e não operários. Sendo assim, inevitáveis conflitos de autoridade e disputas de poder, eclodiram entre os alienígenas. Pressionado pelas situação, ENLIL se reuniu com seu pai e patriarca dos Anunnaki, ANU e seu meio-irmão ENKI, decidido à abandonar o trabalho na Terra e retornar ao seu planeta. ENKI, o mais brilhante cientista anunnaki, sugeriu uma solução para a crise entre os alienígenas.


Afirmando ser capaz de manipular geneticamente um tipo de hominídeo primitivo que habitava a região do Zimbábue e à partir dele, "criar" um novo tipo de humanóide inteligente, capaz de aprender e realizar o trabalho nas minas. - "Façamos um ser à nossa imagem e semelhança!". ENKI e a médica geneticista NINTI, partiram para o laboratório na base de operações africana, mas antes de utilizar o primata, realizaram várias experiências usando material genético anunnaki e de outras espécies de animais, para testar suas habilidades científicas. O resultado desses testes foram "quimeras", ou aberrações, que não convém citar aqui. "Satisfeitos" com os resultados de seus "testes", ENKI e NINTI, partiram para o estágio de experiências com os hominídeos.


Fecundando óvulos de fêmeas primatas com sêmen anunnaki em avançados processos onde os genes alienígenas eram preservados na célula-ovo. A gestação era inicialmente feita no útero de fêmeas anunnaki e os cientistas obtiveram êxito no trabalho. Desenvolveram com sucesso os primeiros humanos híbridos. Machos e fêmeas, que, no entanto, eram estéreis, incapazes de se reproduzir. Em tempo, um grupo foi mantido nas minas e o outro levado para as bases na Mesopotâmia. Posteriormente, os cientistas anunnaki criaram uma segunda geração capaz de se reproduzir, a levou para a base EDIN ("Éden", a "morada dos justos") e a instruiu com o conhecimento sobre sua natureza e função biológicas. "Adão e Eva desfrutavam do fruto proibido".

* Extraído de http://cosmosevida.blogspot.com - e baseado no 
livro "Escada para o Céu - de Zecharia Sitchin"

O Livro Perdido de Enki [autor Zecharia Sitchin]

Para quem se interessar em história antiga do Oriente Próximo - redescoberta pelo renomado pesquisador Zecharia Sitchin, envio o link abaixo onde se encontra disponível o download de "O Livro Perdido de Enki" em formato PDF gratuitamente. É só acessar!

Imagens raras do velhinho Hubble - 6


Nebulosa da Hélice

Paralelos na História da Astronomia


A astronomia, como ciência de observação, teve o seu desenvolvimento intimamente ligado aos seus métodos e instrumentos, cuja insuficiência fez com que ficasse limitada à astrometria, até o advento da luneta de Galileu. Foram então vencidas as principais barreiras filosóficas existentes contra as interpretações de certos fenômenos registrados desde a mais remota Antiguidade, como a variação de brilho de algumas estrelas.

Apesar de Ptolomeu ter a noção da variedade de radiações das estrelas, e de o astrônomo holandês David Fabricius (1564-1617) ter analisado as variações destas radiações ao descobrir, em 1596, a primeira estrela variável, na constelação de Baleia, foi somente no séc. XIX que apareceu a astrofísica.

O físico alemão Joseph von Fraünhofer, em 1814, foi quem primeiro teve a idéia de estudar a luz do Sol desomposta por um prisma. As incontáveis raias espectrais então observadas só foram explicadas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff. Cinco anos depois, o astrônomo e físico inglês William Huggins aplicou o método espectroscópico às estrelas. Estes três importantes feitos, que iriam permitir o estudo da composição química das estrelas e o rápido desenvolvimento da física, no século XIX, foram as bases sobre as quais surgiu a astrofísica.

A espectroscopia estelar, a construção dos grandes telescópios, a substituição do olho humano pelas fotografias, e os objetivos de sistematização e classificação, fizeram a astronomia evoluir mais nestes últimos cinqüenta anos do que nos cinco milênios de toda sua história. A partir deste momento, a história da astronomia, em conseqüência do desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX, sofre uma tal mudança nos seus métodos, que a astronomia deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos.

Com efeito, a astronomia foi, até o advento do primeiro satélite artificial, uma ciência de observação. A ela coube a descoberta, mas não a dedução de leis, que permitiram ao homem, mesmo no estágio mais primitivo da história, desenvolver um método científico na sua expressão mais autêntica - a indução. Hoje, a astronomia contemporânea se caracteriza por um desenvolvimento espetacular da astronomia espacial, que surge com os primeiros satélites artificiais, numa sequência de sucessos da tecnologia.

As principais divisões da astronomia são a astrometria, que trata da determinação da posição e do movimento dos corpos celestes; a mecânica celeste, que estuda o movimento dos corpos celestes e a determinação de suas órbitas; a astrofísica, que estuda as propriedades físicas dos corpos celestes; a astronomia estelar, que se ocupa da composição e dimensões dos sistemas estelares; a cosmogonia, que trata da origem do universo; a cosmologia, que estuda a estrutura do universo como um todo e a arqueoastronomia, que estuda a influência da astronomia nas sociedades primitivas e até que ponto eram influenciados pelos astros.

A pesquisa espacial deu não só à cartografia, mas a todos os estudos das ciências na Terra e, em especial, aos levantamentos dos recursos naturais do planeta, um novo dimensionamento.

* Texto extraído de http://www.astronomiaamadora.net [autor Ronaldo Rogério de Freitas Mourão]

Cassini mergulha pela primeira vez na aurora de Saturno



A sonda Cassini fez as primeiras observações já realizadas do interior da aurora de rádio de outro planeta que não a Terra. As medições, que foram tomadas durante o mergulho da nave pela região de aurora ativa de 2008, mostram semelhanças e contrastes entre as emissões geradas em Saturno e em nosso planeta.

Os resultados foram apresentados pelo pes- quisador Laurent Lamy no Congresso Europeu de Ciência Planetária, realizado em Roma, e publicados no periódico Geophysical Research Letters. 'Até agora, trata-se de um evento inédito', disse Lamy, do Observatório de Paris, por meio de nota. 'Enquanto a região de origem da aurora de rádio da Terra já foi estudada por muitas missões, esta é nossa primeira oportunidade de observar a região equivalente em Saturno, por dentro'.

Cassini encontrou a região da aurora a uma distância de 247 milhões de quilômetros do alto das nuvens do planeta, ou quatro vezes o raio do planeta. Bem acima do espetáculo da aurora em luz visível, as emissões de aurora ocorrem longe do planeta no comprimento das ondas de rádio. Elas são geradas pelo movimento rápido de elétrons que espiralam pelas linhas do campo magnético do planeta.

Em 17 de outubro de 2008, os instrumentos MEG (magnetômetro) , RPWS (rádio) e CAPS (elétrons) da Cassini detectaram três camadas sucessivas de auroras ativas. Uma equipe internacional de pesquisadores agora combinou as três famílias de observações para construir um quadro das propriedades da fonte de rádio, além de identificar as linhas de força por onde a aurora flui.

A Terra também produz emissões de aurora, e os novos resultados indicam que os processos que geram as auroras de rádio parecem ser os mesmos em ambos os planetas. Mas existem diferenças. Por exemplo, as auroras da Terra apresentam uma cavidade no plasma - a camada de matéria ionizada - que existe sobre a área da aurora, algo que em Saturno não é observado. Segundo os pesquisadores, as diferenças entre os campos magnéticos dos dois planetas são refletidas nessas discrepâncias.

Fonte: www.estadao.com.br

domingo, 19 de setembro de 2010

Imagens raras do velhinho Hubble - 5


Nebulosa da Águia

Berçário de Estrelas de várias magnitudes.

O Livro Perdido de Enki *



Os Anunnaki foram representados em painéis sumérios. Todavia, eles também podem ser verificados em afrescos assírios, egípcios e maias. Nas quatro civilizações, há evidente presença de seres extraterrestres gigantes. Quero deixar especificado que não tenho a intenção de questionar ou negar a existência do Logos Criador e nem afirmar que todos os Anunnaki agiam como deuses, pois mesmo entre eles, havia o conhecimento desse poder original.

Algumas placas sumérias continham um diário de ENKI, que foi traduzido por Zecharia Sitchin e publicado com o título "O Livro Perdido de ENKI". Nessas crônicas, ele revela que durante o conselho no qual foi decidido que ele deveria criar um híbrido terrestre-alienígena (através de engenharia genética), ENLIL protestou duramente, argumentando que os Anunnaki tinham vindo a Terra para mineração e não para "brincar de Deus".

Eles sabiam perfeitamente da existência do Logos primordial, responsável pela criação e expansão da energia e da matéria que compõe o universo, mas, na condição de mestres das ciências, eles não se opuseram a possibilidade de interferir na evolução natural de mundos em formação, como a Terra, no passado, porque o ecossistema de seu planeta natal estava ameaçado e sob a pressão das circunstâncias eles precisavam de mão de obra para a mineração da Terra, como já foi dito antes.

Como ENLIL, sempre rivalizou com ENKI, ele utilizava frequentemente essa polêmica para acirrar suas disputas de poder, mas mesmo assim não deixava de ter uma certa razão ao expor todos os riscos inerentes às experiências de manipulação genética e ao perigo de se interferir na ordem natural das coisas. A vastidão do universo dá certeza de que a vida é um fenômeno constante em incontáveis mundos, sendo prova irrefutável da existência desse Logos Criador.

E de fato, é interessante pensar na possibilidade de que outros seres tão inteligentes, poderosos e qualificados quanto os Anunnaki, viajem de mundos em mundos, espalhando, modificando ou aperfeiçoando a vida e contribuindo para um propósito cósmico maior.

Certamente que esse assunto incomoda a maioria das pessoas, mas nos tempos atuais, de avançada tecnologia, onde viagens espacias e biogenharia são assuntos correntes na mídia, essa verdade ancestral poderia e deveria ser divulgada. Esse conhecimento seria fundamental para a preparação da humanidade para a próxima passagem do planeta Nibiru. 

* Extraído do Link http://misteriosalemdaimaginacao.blogspot.com - escrito por Aline Santos

Artigo Acadêmico de minha Autoria [2009]

Do libertário precavido.

Usualmente, termos batizados como “Liberdade de Expressão” e “Diversidade Cultural” são evocados em situações onde o autoritarismo e os preconceitos revelam-se manifestos. Enquanto o primeiro termo, geralmente, está relacionado a cenários político-moralistas, o segundo é associado a pressupostos de tolerância às diferenças e a evidências antropológicas. A noção moderna de liberdade de expressão surgiu como estandarte conduzido por indivíduos contrários a sistemas totalitários (em suas mais variadas formas), explicitando uma postura defensiva da multi-expressividade de pensamento. Logo, o ideal libertário-contestador impregnou-se à concepção comum de tal expressão, tornando-a legítima e acessível a todos.

Contudo, tal legitimidade mostrou-se embaraçosa, pois, o clamor à manifestação de idéias divergentes estimulou – segundo os conservadores – o crescente desrespeito e a desmoralização de outros valores. A liberdade está aí, oras. Somos livres para defendermos nossas opiniões e ideologias individuais. Não interessa se pensamos como neonazistas e odiamos negros e judeus. Não faz diferença se acreditamos que o voluntariado é o único caminho para melhorarmos nosso país. Nem importa se somos garotas que desejam outras garotas. Sendo assim, uma vez entronizada como direito universal, a principal discussão em torno da liberdade de expressão seria o estabelecimento de suas regras ético-normativas: se todos têm direito de expressão, existiria uma forma ‘mais correta’ ou ‘incorreta’ de se expressar?

Sobre o conceito de “Diversidade Cultural”, pode-se afirmar que sua origem parte de premissas antropológicas, assim como, também, é assunto reverenciado pelas ‘filosofias da tolerância’. Seu âmbito de discussão é muitíssimo abrangente, todavia sua essência pode ser decantada facilmente. Desde a ‘época de ouro’ dos teóricos do Evolucionismo europeu (séc. XIX), a Antropologia clássica sempre considerou a diversidade étnico-cultural das sociedades, classificando-as segundo seu ‘nível de civilidade’. Há quem blasfeme contra os antigos pesquisadores eurocentristas acusando-os de serem os ‘semeadores do racismo’. Polêmicas à parte, o fato é que, desde tempos remotos o homem possui grande dificuldade em lidar com ‘o diferente’.

No contexto atual, termos apocalípticos como “Guerra de Civilizações” e “Choque entre Culturas” ressurgem, justamente quando verificamos o máximo que a humanidade pôde contemplar em relação à diversidade cultural: centenas de países, povos diversos, credos variados, diferentes gêneros/preferências sexuais, sem esquecer do eterno disparate monetário-tecnológico entre os países (fator principal de aglutinação e desagregação entre as ‘culturas contemporâneas’).

Diante de tal diversidade, seria necessária uma tremenda produção industrial de doses de tolerância engarrafada. Os ânimos estão exaltados. É nesses momentos que a possibilidade de ‘expressar com liberdade’ torna-se relativa, pois, a sustentação de uma opinião, de uma expressão individual, certamente resultará num embate discordante. Argumenta-se, então que a liberdade de expressão foi concebida justamente pra isso: para promover debates e para expor a multiculturalidade. Pense!

Diante dos fatos, a verdade genuína mostra-se como o melhor norte para os adeptos de ‘achismos’ (Eu acho que...). Àquele (a) que almeja usufruir de sua liberdade diante do mar de opiniões divergentes, recomenda-se o uso e abuso dos seguintes ingredientes: conhecimento real, senso crítico responsável, respeito e considerável sutileza ao lidar com temas controversos. Com isso, muitos debates medíocres seriam evitados e passaríamos a reconhecer o conceito de ‘liberdade de expressão’ – dentro da noção de diversidade cultural – como um poderoso agente transformador de caráter extremamente subjetivo. E necessário.

Buscador - Paralelos Experimentais

Seguidores