terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vida e Obra de Loreena McKennitt


Loreena Isabel Irene McKennitt (Morden, 17 de fevereiro de 1957) é uma conceituada cantora canadense. Compositora, pianista e harpista, além de muitos outros dotes artísticos, é conhecida pelo seu estilo de música caracterizada por influência new age e celta eclético - com fortes tendências do Médio Oriente. A artista é bem conhecida por seus vocais de sopranos. Filha de Jack e Irene McKennitt, ela é de ascendência irlandesa e escocesa. Como muitas crianças, demonstrou na infância um grande interesse por música. Foi então que ela iniciou-se na formação musical e estudou piano clássico por 10 anos e canto durante 5. Nos anos 70, já se apresentava em clubes de música e em espetáculos musicais.



Em 1981, Loreena mudou-se para Stratford, Ontario, onde trabalhou como compositora, atriz e cantora no Festival Shakespeareano do Canadá e é onde ela reside atualmente. Seu primeiro álbum Elemental, foi lançado em 1985, e atraiu a atenção mundial por ser um auto-trabalho. Seguiram-se To Drive the Cold Winter Away em 1987, Parallel Dreams em 1989, The Visit em 1991, The Mask and Mirror em 1994, The Winter Garden em 1995 e The Book of Secrets em 1997.



Loreena juntou à cultura celta elementos da música oriental, introduzindo um toque erudito e utilizando instrumentos folclóricos, aliados aos sons eletrônicos obtidos através de sintetizadores. Somado a isto, vocais diáfanos que remetem a eras indefinidas. O resultado desta mistura é o sucesso da canadense. Sua música The Mummer's Dance, foi um sucesso generalizado - que recebeu consideráveis prêmios e se destacou nas rádios estadunidenses.



Seu primeiro álbum completo An Ancient Muse, trabalhado em estúdio por nove anos, foi lançado em novembro de 2006. Todos os seus trabalhos sempre foram idealizados por custeio próprio e sob a marca da produtora Quinlan Road, produtora administrada pela própria Loreena. A Quinland Road não é tão famosa como produtora musical, já que tem apenas como instrumentista e artista a própria Loreena. 



Mesmo tendo criado este selo para distribuir seus cds e expandir suas fronteiras, Loreena se associou a Warner que divulgou seu quarto álbum, The Visit, em 31 países. O sucesso foi tanto que Loreena recebeu disco de platina dupla no Canadá, vendeu mais de 800 mil cópias em outros países, sendo que 2 milhões foram só nos Estados Unidos. Em países como Austrália, Nova Zelândia, Itália e Espanha, Loreena ganhou disco de ouro. Mostrando assim que a gravadora de uma única artista é um sucesso que já vendeu mais de 4 milhões de álbuns em mais de 40 países.


Em 1993, sua música tornou-se mais conhecida, época esta em que Loreena excursionou pela Europa, acompanhando Mike Oldfield. Em 1995 sua versão da música Bonny Portmore foi tema de destaque do filme "Highlander 3", provocando assim um grande aumento nas vendas ocasionado pelos fãs do filme. Sua música também foi destaque nos filmes "Soldier e Jadie," mas foi no filme "The Mists of Avalon'" que Loreena alcançou maior notoriedade quando algumas de suas músicas foram selecionadas como parte da trilha sonora da obra, na qual o tema principal era The Mystic's Dream, música da própria Loreena.



Vale ressaltar que o filme recebeu uma indicação ao Oscar de melhor trilha sonora. A série televisiva 'Roar' também teve como trilha as músicas de Loreena. Em 1998, três pessoas próximas a Loreena, entre elas seu noivo, morrem em um acidente de barco na "Georgian Bay", afetando -a profundamente, o que a fez fundar a "The Cook-Rees Memorial Fund For Water Search And Safety". 
No mesmo ano lançou um álbum ao vivo de duas de sua apresentações, uma 'Ao Vivo em Paris' e a outra 'Ao Vivo em Toronto', intitulado Live in Paris and Toronto. E reverteu todos os lucros para a fundação. 


Após esse álbum, Loreena não quis publicar nenhum outro álbum até recentemente em 2006, quando lançou An Ancient MuseEm julho de 2004 o Governador Geral Adrienne Clarkson condecorou Loreena com a Ordem do Canadá, a mais prestigiada ordem para civis. Quase uma década após ter lançado An Ancient Muse, ela retornou em grande estilo gravando o álbum Nights from the Alhambra - verdeira super-produção, lançado em 2007. Foi gravado ao vivo em setembro de 2006 em Granada, Espanha, no complexo de Alhambra, palácio de Carlos V.



Outros Posts serão veiculados no Blog, divulgando canções da Bruxa Cancioneira (a ela me refiro assim, com o mais profundo respeito) que conheci e me apaixonei - pois escutando suas obras sonoras, sempre acabo transportado por um território de passado, brumas e névoas. Por outras vezes, suas melodias conseguem me transportar para o Oriente ou mesmo Bosques encantados que os Mitos sempre contam.



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Simulação galáctica poderá resolver mistério da matéria escura



Os cientistas acreditam que a matéria escura representa 85% da massa do Universo. Mas como cientistas não convivem muito bem com o termo "acreditam" e estão sempre buscando "evidências" um pouco mais concretas, eles se juntaram em um projeto internacional, chamado Consórcio Virgem, no qual usaram uma simulação de computador numa escala sem precedentes para "recriar" a evolução de galáxias similares à Via Láctea.

"Vendo" a matéria escura

A simulação permitiu que os astrônomos e cosmologistas "vissem" os raios gama emitidos pela matéria escura - o que torna muito mais fácil a busca pela sua observação direta - que agora poderá ser dirigida para os pontos mais prováveis onde ela poderá ser detectada. Eles esperam que essa observação direta possa ser feita pelo Telescópio Fermi, da NASA.

Os cientistas estavam de olho nos chamados halos, auréolas provavelmente formadas exclusivamente por matéria escura. Esses halos circundam as galáxias, podendo conter uma massa até um trilhão de vezes maior do que a do Sol.

As simulações mostraram ainda como essas auréolas de matéria escura crescem através de uma série de violentas colisões e fusões entre aglomerados muito menores de matéria escura que emergiram do Big Bang.

Enigma invisível

Os pesquisadores descobriram que os raios gama produzidos quando as partículas colidem em áreas com alta densidade de matéria escura podem ser mais facilmente detectados em regiões na Via Láctea nas proximidades do Sol na direção geral do centro da galáxia.

Agora, eles querem que o Telescópio Fermi seja apontado na direção indicada por eles. "A busca pela matéria escura tem dominado a cosmologia por muitas décadas. Ela poderá brevemente chegar ao seu destino," afirma o pesquisador Carlos Frenk. "Resolver o enigma da matéria escura será uma das maiores descobertas científicas do nosso tempo," profetiza.

Bibliografia

Prospects for detecting supersymmetric dark matter in the Galactic halo
V. Springel, S. D. M. White, C. S. Frenk, J. F. Navarro, A. Jenkins, M. Vogelsberger, J. Wang, A. Ludlow, A. Helmi
Nature Physics
06 Nov 2008
Vol.: 456, 73 - 76
DOI: 10.1038/nature07411

domingo, 10 de outubro de 2010

Sobre os Crop Circles...



Introdução

Os Círculos nas Plantações (Crop Circles) são padrões geométricos que vêm surgindo em plantações de cereais em todo o mundo desde o fim da década de 70. Embora o fenômeno se concentre na Inglaterra - dois terços dos círculos foram descobertos em campos ingleses - estas formações já foram observadas em vários outros países como EUA, França, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia. O nome do fenômeno se encontra um tanto envelhecido pelo tempo, pois nem todas as formações conhecidas são circulares nem apareceram exclusivamente em plantações, já tendo sido observadas sobre neve, areia e sobre a superfície de lagos congelados.

Dos círculos ingleses, 80% (esta estatística varia de acordo com a fonte e o critério de contagem) foram produzidos no Sul da Inglaterra em uma área denominada "Triângulo Místico", cujos vértices seriam os sítios de Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. Este fato por si só já bastaria para conferir ao fenômeno uma atmosfera mística, mas, além disso, é muito freqüente estarem associados à descoberta dos círculos relatos de sons estranhos, luzes coloridas e aparição de OVNIs.

Os círculos nos campos permaneceram um mistério sem pistas até 1991, quando dois aposentados ingleses, Doug Bower and Dave Chorley, admitiram ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos cerealogistas (como são conhecidos os investigadores dos círculos) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. 


Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categoricamente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de orgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, o serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos

Para os cerealogistas, a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público. Atualmente, os pesquisadores já contam mais de 10.000 círculos observados desde meados dos anos 70 (outra estatística que varia bastante de acordo com o critério de contagem). De lá para cá, os círculos se tornaram maiores, mais complexos e se espalharam pelo mundo. Atualmente o fenômeno vive um momento só comparável ao início da década de 90.

O que dizem os caçadores de círculos?

Como seria de se esperar, os estudiosos dos fenômenos dos círculos nos campos, como os demais estudiosos de assuntos paranormais (onde por paranormal entenda-se o que está fora dos limite da experiência normal) são de composição mista, variando desde o estudioso que utiliza pelo menos um mínimo de aparato científico até o mais evidente charlatão que mistura este fenômeno num enorme caldeirão místico onde já estão artes divinatórias (existem "cartas de oráculo" baseadas nos círculos), médiuns, curandeiros, fantasmas, etc.

A maioria dos cerealogistas reconhece que vários do círculos foram e continuam sendo feitos por pessoas com intenções variadas, que iriam desde a simples vontade de aparecer até a tentativa deliberada de desacreditar o fenômeno, mas acreditam que a maior parte dos círculos possuem características que não poderiam ser reproduzidas por seres humanos. Seriam elas:

(1) Presença de quantidades anormais de radiação eletromagnética;

(2) Hastes das plantas dobradas e não quebradas;

(3) Alterações biofísicas nas plantas;

(4) Aparelhos elétricos e magnéticos como câmeras, bússolas e celulares que não funcionam no interior dos círculos.


Outras características menos comuns relatadas por testemunhas incluem alterações do espaço-tempo no interior dos círculos (documentadas por fotografias (!?) e relógios que param), depósitos microscópicos de material de meteoritos e sensações de desconforto, como tonturas e vômitos, no interior dos círculos.

Uma vez descartada a hipótese de que TODOS os círculos tenham sido feitos por seres humanos, há (ou houve) pelo menos três teorias sobre quem estaria criando os círculos "genuínos":

(1) Os Círculos são criados por extraterrestres ou "inteligências superiores";

(2) Os Círculos são criados pela própria Terra, que seria uma entidade viva (chamada de Gaia) provavelmente através de vórtices de vento ou plasma;

(3) Os Círculos são criados espontaneamente por uma espécie de força geo-magnética;


As duas últimas hipóteses parecem ter sido abandonadas recentemente devido ao aparecimento em agosto de 2001 de duas formações bastante especiais: uma retratando uma face humana (ou extra-humana) e outra reproduzindo o código transmitido ao espaço em 1974 pelo radio-telescópio de Arecibo como parte do programa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). É geralmente aceito que estas formações exigiram uma entidade criadora com algum grau de inteligência.

Mais importante do que quem poderia estar fazendo os círculos é como eles estão sendo feitos. Sobre isso os pesquisadores tem menos pistas, ou menos campo para especular. O que se sabe é que quase a totalidade dos círculos foi criada da noite para o dia, embora existam alguns poucos relatos de círculos (pouco críveis mesmo entre os estudiosos) que parecem ter sido criados em questão de minutos ou até mesmo segundos.


A teoria dos vórtices de vento ou "energias de plasma" como um fenômeno meramente meteorológico esteve muito em voga durante o início do fenômeno, mas não pôde dar conta da complexidade crescente dos círculos ao longo dos anos

Em julho de 2001 o Dr. Eltjo Haselhoff publicou um trabalho no jornal "Physiologa Plantarum" onde concluiu que as modificações estruturais supostamente sofridas pelas plantas no interior dos círculos poderiam ser explicadas por "bolas de luz" aquecendo o campo (bolas de luz costumam ser observadas em conjunção com os círculos). Sobre a natureza destas bolas e como elas fariam para aplainar as plantas ainda não há hipóteses.

Não sabendo quem e, menos ainda como, o porquê os círculos são formados tem mais opções. É geralmente aceito que alguém ou alguma coisa está tentando comunicar algo. Assim muitos vêem na geometria intricada dos círculos uma linguagem através da qual se transmite uma variedade de complexas informações tais como figuras de animais e insetos, símbolos representando deuses e deusas, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, arquétipos cósmicos, circuitos elétricos, dispositivos espaciais, símbolos astronômicos e astrológicos e até mesmo "insígnias do povo das estrelas".

Uma pista para a suposta mensagem e seus supostos autores pode estar na localização dos círculos. Há quem sustente que a região em que a maioria dos círculos está localizada é um chacra da Terra (no homem um chacra seria o ponto onde a alma está presa ao corpo) e que tal local é "um portal para energias cósmicas onde o véu entre as dimensões é muito tênue" (algo como "As Brumas de Avalon"). 


Estes estudiosos afirmam existirem fortes evidências que os círculos são na verdade símbolos representando chacras humanos. Segundo esta interpretação, a formação do Castelo de Barbury, um dos círculos mais famosos, é associado "a estrutura etéria de Gaia, a mãe Terra". Outra formação, a Roda Dármica, estaria, segundo os mesmos peritos, relacionada ao desenvolvimento espiritual do homem. 

Existem ainda aqueles que relacionam o aparecimento dos círculos a sonhos e outros correlacionam suas mensagens ao livro do Apocalipse. Em www.greatdreams.com, o autor vai um pouco mais longe e correlaciona os círculos nos campos com o atentado de 11 de setembro.

Independente de quem, como e por quê, de forma quase unânime os pesquisadores acreditam haver algum tipo de conspiração envolvendo os governos de vários países, incluindo o Vaticano, para tentar abafar a verdade sobre os círculos, seja ela qual for. Segundo eles, algumas pessoas, com o apoio da mídia, estariam sendo pagas para fazer círculos ou para assumir a autoria de círculos que não fizeram com o propósito de ridicularizar o fenômeno e os pesquisadores, mantendo a verdade oculta.

O que dizem os céticos?

A opinião dos céticos é simples: todos os círculos encontrados até hoje, foram feitos por homens. Provas e documentação neste sentido não faltariam. Um dos principais argumentos dos cerealogistas é de que os círculos mais complexos já encontrados - como o Triple Julia Set - não poderiam ser feitos pelas pessoas que os assumiram, simplesmente porque não haveria tempo para isso (as noites de verão inglesa tem apenas 4 ou 5 horas). Entretanto vários grupos já fizeram círculos de extrema complexidade diante de câmeras para programas de televisão em até 4 horas.

Um dos grupos mais famosos de fazedores de círculos ingleses entitula-se "The Circlemakers" e é formado por Rod Dickinson, Jonh Lundberg, Wil Russel e Rob Irving. Seu site www.circlemakers.org contém extenso material sobre todo o fenômeno, entendido por eles como um fenômeno cultural e não místico. 


Neste local pode-se encontrar um guia das técnicas e materiais utilizados para a construção dos círculos, detalhes (como explicações de como é a brisa batendo nas fitas usadas para marcação que gera os sons estranhos relacionados aos círculos) e dicas, tais como a escolha do melhor local, onde estacionar o carro durante a noite e especialmente como enganar os cerealogistas fazendo o círculo parecer "genuíno".

Sobre as alegadas transformações sofridas pelas plantas no interior dos círculos, os céticos dizem que o único estudo sério até o momento, conduzido pelo biofísico Dr. Levengood possui sérias falhas na maneira como foi conduzido e que suas interpretações dos resultados são tendenciosas (Levengood afinal é defensor da teoria que os círculos são criados por vórtices de plasma). Segundo Joe Nickel, pesquisador do CSICOP (Committee for Scientific Investigation of Claims of the Paranormal), a única conclusão a que o Dr. Levengood chega em seu artigo é de que existe uma correlação entre as alterações celulares e estruturais das plantas e a sua posição no interior do círculo. 


O problema é que correlação não implica em causalidade como provou o matemático John Allen Paulos ao mostrar, por exemplo, que existe correlação entre a habilidade matemática e o número do sapato de um grupo de estudantes ("Statistics Often Misused to Cite Links as Causes," Lexington Herald-Leader (Lexington, Ky.), January 5, 1995.).


* Fonte: Projeto Ockham - http://www.projetoockham.org/

sábado, 2 de outubro de 2010

O Que seriam os Crop Circles ?










Crop Circle em Windmill Hill, próximo de Avebury Trusloe, Wiltshire. Registrado em 06 de Agosto/2009







Crop Circle Yin Yang em West Kennett, perto de Avebury, Wiltshire. Registrado em 21 de Junho/2009 (acima)



Crop Circle que materializou-se entre os dias 
02 e 03 de Agosto de 2004 (acima)



Você ainda acredita que tal fenômeno seja concebido por 
mãos humanas? A grande questão é: 
tal perfeição poderia ser elaborada numa madrugada apenas


Crop Circle confirmado em 05 de Julho/2009 em Silbury Hill - segundo especialistas, representa a divindade asteca Quetzalcoatl (acima).


Crop Circle Below visto em Milk Hill, 
próximo de Alton Barnes, datado de 21 Junho/2009



Corp Circle registrado em Waylands Smithy, Oxfordshire, 
em 09 de Agosto/2005



Crop Circle em Morgans Hill, próximo a Bishop Cannings, Wiltshire. registrado em 02 de Agosto/2009 












Crop Circle de Wayland's Smithy - 
Long Barrow, 2009 (ao lado)



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Raio-X mostra detalhes de nebulosa no espaço



Novos estudos com o observatório de raios-X Chandra explicam como surgiu uma das mais estudadas regiões formadoras de estrelas. Localizada a cerca de 5 mil anos-luz da Terra, a nebulosa Rosette possui três grandes aglomerados de estrelas, chamados clusters. Um deles, o do centro, é mais cheio, enquanto outros dois laterais são mais dispersos. Dados do Observatório de raio-X Chandra aparecem em vermelho e ressaltados por uma linha branca.

Já os dados ópticos (roxo, laranja, verde e azul) mostram grandes áreas de gás e poeira, incluindo pilares gigantes que sobraram na região depois que a intensa radiação das estrelas de grande massa erodiu o gás mais difuso. Um estudo recente do cluster do lado direito da imagem, chamado de NGC 2237, fornece a primeira análise das estrelas de pouca massa na área. Previamente, somente 36 desses jovens corpos haviam sido descobertos - mas o Chandra aumentou esse número para 160.

Ao combinar uma série de análises de raios-X com estudos anteriores, os pesquisadores concluíram que o cluster central se formou primeiro. Em seguida, veio a expansão da nebulosa Rosette, o que disparou a formação dos dois clusters vizinhos - incluindo o NGC 2237.

Galáxia anular descoberta em 1950 ainda espera explicação




Desde que foi descoberta por Art Hoag em 1950, esta galáxia anular, apelidada simplesmente "Objeto de Hoag", fascina os astrônomos, que buscam entender sua estrutura: afinal, trata-se de apenas um objeto ou de dois?

Por fora há um anel dominado por estrelas azuis brilhantes, enquanto que, praticamente no centro, há uma bola de estrelas mais avermelhadas que provavelmente são muito mais antigas que as da periferia. Entre ambas as estruturas há uma lacuna que parece totalmente escura.

De acordo com a Nasa, o processo de formação do Objeto de Hoag ainda é desconhecido, embora outras estruturas já tenham sido encontradas e classificadas, coletivamente, como galáxias anulares.

Hipóteses para o surgimento desses objetos vão desde uma colisão entre galáxias à atração gravitacional de uma barra central que teria desaparecido com o tempo.

A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2001 e revela detalhes que não haviam sido observados antes. O Objeto de Hoag tem cera de 100.000 anos-luz de diâmetro e fica a 600 milhões de anos-luz da Terra. Visível na lacuna há outra galáxia anular, que provavelmente está muito mais afastada.

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